Enfermeira(o),
Boa tarde.
No próximo dia 13/08 temos uma importante missão, nos juntarmos ao demais servidores públicos do Estado contra um sistema que nos oprime, escraviza e não nos reconhece enquanto trabalhadores.
Nos anos de 1995 a 2004 os servidores do estado permaneceram sem um centavo de reajuste, e assistimos algumas categorias se beneficiarem com gratificações concedidas pelo Executivo. Permanecemos inertes, e o nosso silêncio nos custa hoje algo que se aproxima dos 100% de corrosão salarial. Cada vez que aceitamos não ter revisão anual dos salários, conforme previsto na Constituição Federal de 88 em seu artigo 37, inciso X, assumimos o ônus de a inflação corroer nosso salário, e com isso, se é difícil garantir a revisão anual dos salários, recuperar as perdas pretéritas passa a ser uma utopia. O que dizer então de ganho real?
O número de enfermeiros na SESA não chega a 600. Neste momento de luta por garantia de direitos, nos unirmos às demais categorias só irá nos fortalece. Segundo dados do DIEESE no ano de 2014 o Estado gastou cerca de 43% dos recursos arrecadados com a folha de pagamento, portanto, longe de atingir o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal que é de 49%.
Sem contar as dificuldades enfrentadas no dia a dia nos serviços, dentre elas o déficit de servidores, o sucateamento dos serviços, a sobrecarga de trabalho, a falta de condições de trabalho, as parcerias públicos privadas, a falta de diálogo, o assédio moral, as humilhações, enfim.
Quantos motivos você precisa para ficar convencido que só nos resta ir à luta?
A saúde no ES está um caos. Não há motivos para permanecermos em silêncio.
Você precisa vir para luta junto com o Sindicato dos Enfermeiros no Estado do Espírito Santo e o FESPES. A hora é agora!
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Atenciosamente
Andressa Barcellos de OliveiraDiretoraSindienfermeiros - Sindicato dos Enfermeiros do Espírito Santowww.sindienfermeiros.org.br